Li há pouco na net que o The Verve resolveu voltar depois de 10 anos.
Caramba, faz tudo isso que os caras saíram da ativa? Estou surpreso! Ainda outro dia ouvia algumas boas canções desses ingleses e pensava que a banda tinha acabado havia cerca de três ou quatro anos no máximo. Pois é.
A supresa me fez pensar na música dos anos 90. Agora, vista daqui dos anos 2000 – quase fim deles –, até que foi bem boa. Na época, não parecia tão legal ou importante. Quando surgiu o Radiohead, por exemplo, não dei a menor atenção. Estava mais ligado nos rocks dos anos 70 e nas MPBs de Caetano e afins – alguém pensou em Kleber Albuquerque?
De qualquer forma, o The Verve, aclamado à época como a grande maravilha pós-moderna da música rock até que agradava. “Bitter Sweet Symphony”, já do terceiro disco (1997), é uma boa música, muito embora o nome seja melhor ainda, e a participação dos Stones Jagger e Richards, em sample, dê aquela abrilhantada...
Mas a minha predileta desse disco – e dessa banda – sempre foi Sonnet. Ela mostra toda a tristeza e delicadeza do cérebro Richard Ashcroft, guitarrista, vocalista e líder do Verve. No final, nem no seu aclamado disco-solo ele conseguiu expor tão bem os seu interior...
A música está aí no vídeo “gentilmente” cedido pelo Youtube. O mais legal é que essa faixa me faz pensar no nome da banda, mas em português, mesmo.
O Houaiss explica:
Acepções
■ substantivo feminino
1 entusiasmo e inspiração que animam a criação e o desempenho do artista, do orador, do poeta
O curioso é que em dicionários de inglês, a palavra está mais relacionada com vivacidade. Olha o Michaelis:
n 1 verve, entusiasmo, arroubo. 2 vivacidade. 3 energia.
Há de se concordar que em português o nome faz mais sentido. Ou não, como diria o outro – vocês sabem quem...
Clique no vídeo porque Sonnet é mesmo uma boa música. E foi pra isso que esse post foi feito!
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