quarta-feira, agosto 26, 2009

O sucesso...


No outro dia entrei num restaurante e me deparei com uma versão acústica do hit Song for You, de John Miles.

A música que foi um dos hits dos comerciais da Hollywood nos 80 me inspira e traz recordações do tempo de garoto. É uma canção que me aparece de vez em quando, a cada três anos mais ou menos, e me lembra como uma simples baladinha bem arranjandinha pode fazer um dia feliz.

Curiosamente insisto em registrar na memória que "Song for You" é de Steve Winwood. Engano. A do inglês que fez parte do Hollywood Hits é "Why you see a chance". O mais engraçado é que por esse motivo, três anos atrás, quando lembrei da dita cuja, cacei como um louco, mas não encontrava Atrelava, em minhas pesquisas, a música a Steve Winwood. Mas achei. Numa coletânea dos hits do cigarro, de um tempo em que se podia fumar em qualquer lugar e era até charmoso. O sucesso! Dizia o slogan.

Acredita que nessa semana, quando ouvi a versão só com violão, voltei a procurar por ela como sendo de Steve Winwood? Resultado, só consegui ouvir hoje, quando achei o CD adquirido há três anos... E aí aproveitei pra dar uma ouvida geral. Journey, Kansas, Whitsnake, Peter Frampton e uma série de one hit wonders que só de ouvir já dá pra sentir o gosto da fumaça na boca e a onda batendo no rosto. Pois é. Os comerciais do Hollywood nos anos 80 me deixavam com vontade de surfar, saltar de paraquedas, não de fumar... Mazelas do marketing. Mas acho que também eu era muito jovem... Deixa pra lá.

Depois dessa pausa, à 1h da madrugada, vou voltar para o texto que estou escrevendo. A trilha sonora, já sabe, né?

terça-feira, agosto 25, 2009

Pequeno perfil de um cidadão comum...

Então, agosto tá indo embora... Ano passado, esse mês foi foda. Enxaqueca cruel, a filhinha internada e tudo de ruim que se pode imaginar nas costas de um rapaz latino americano e sem dinheiro banco e sem parentes importantes - ó o Sarney aí de novo!

Bom, como disse, o mês chega aos últimos dias e nesse ano está bem mais - infinitamente - light do que em 2008.

A ironia ficou por conta de que esse post era pra sexta-feira passada e só não foi postado porque estava à procura de uma versão decente de 'Sujeito de sorte', do Belchior, mas não existe na net, a não ser o próprio cantor cearense fazendo um 'rap' bizarro na introdução...

Aí o Fantástico faz uma matéria com o sumiço do cara e eu penso: porra, vai dar pra fazer o post, porque agora acho uma versão boa da música no iutubi. Que nada, o mês tá bem melhor, mas presentemente eu não posso me considerar um sujeito de 'tanta' sorte. Ninguém põe na net um vídeo com a versão original da música (ficaadica)!

Mas enfim, tirando a coincidência de eu ter pensado no Belchior na sexta-feira e o Fantástico resolver fazer do sumiço do homem uma preocupação nacional no Domingo, os versos da tal canção são bem bons... Pra mim, pro Belchior e pra quem mais quiser:

"Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço me sinto são e salvo e forte
E tenho comigo pensado deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer no ano passado
Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri mas esse ano eu não morro"

Então, já que tive de falar dele, acredito que o cara deve aparecer. Mas achei a pauta muito boa... Quando ouvi a chamada chutei do sofá: "Porra, deve ser o Djavan. O cara sumiu" Errei por pouco, hein? Presentemente eu não posso me considerar um sujeito de sorte...

Na falta de versão melhor...

sexta-feira, agosto 21, 2009

Na lida


Enquanto o Detran não me libera pra fazer o exame e me concede a licença para pilotor a motoca, vou andando de coletivo e fugindo de vagabundo tentando me ganhar no busão.

Passou perto essa semana e meu notebook ia embora... Ainda bem que me safei... Crescer na periferia tem seus méritos.

Em protesto, além de começar a providenciar um backup, hoje comprei o capacete. Bem bacana, por sinal.

Agora só falta a habilitação! E a aquisição do acessório só aumentou a vontade de sair com a bike sem carta mesmo... Mas é melhor não. O mar não tá pra peixe...

Enfim, fora as desventuras em viagens de coletivo pela amada São Paulo, tenho escrito muita coisa, embora as passagens nesse espaço aqui tenham ficado mais raras. Eu me desculpo e explico: as leitruas e análises exigidas pela faculdade começaram a tomar tempo novamente. É bem legal e estou gostando, mas precisava de um dia de 48 horas fora a noite, pra conseguir fazer tudo.

Aí embaixo está a capa da DNA número 5, nas bancas há duas semanas. Estou acabando a 6 e o bicho tá pegando. No mais, estamos aí.



Ah! Fora isso, tem ensaio na próxima terça-feira, com a incrível estreia do meu pedal de efeito Chorus da Digitech. Peguei ontem e na madrugada já consegui sentir que o bichinho é valente - mas não deu pra aumentar muito o volume...




É isso. entre guitarradas, fugas insólitas, matérias para as revistas e textos na faculdade, eu vou sobrevivendo!

E vou tentar dedicar mais tempo ao blog. Prometo. E quando prometo, eu cumpro!

quinta-feira, agosto 13, 2009

Les Paul


Quando entro numa loja de guitarras tenho uma sensação muito particular. Gosto de olhar e tocar cada modelo. As bonitas, as feias, as famosas.

Tenho três guitarras e estou muito feliz com elas, mas é como um vício. Não canso de admirar os exemplares em exibições nas melhores lojas do ramo.

Tenho uma listinha mental de modelos preferidos. O nome é "sonhos de consumo" e no topo dela está a Gibson Les Paul.

Qualquer um que toque guitarra, já quis ter ou quer um dia poder sentir os graves poderosos desse histórico modelo.

Hoje, morreu o sr. Les Paul, que o criou nos anos 50. Leo Fender tinha cravado seu sobrenome na história do rock com suas Fender Telecaster, contra a qual a a Gibson precisava de uma concorrente à altura.

Les Paul inovou criando um instrumento com braço inteiriço - nas Fender a peça é parafusada - corpo sólido e timbre particular.

O velhinho já estava com 92 anos e assistiu, ao longo de mais 50 anos, a muitos músicos empunhando sua criação com maestria.

Só pra citar um, vou de Jimmy Page, do Led Zeppelin, entre os caras que me fizeram querer ser guitarrista e amar a criação do sr. Les Paul!

R.I.P Les!


Protoshop

Amigos ilustradores e artistas servem pra te fazer rir.

Eis que o G1 publica uma nota sobre estudos com saliva de carrapato (bizarro, né?) e ilustra a matéria com uma foto de dois insetos tendo suas babas colhidas por canudinhos. A imagem é tão grotesca que fiquei me perguntando o que acrescentava à nota e mandei para o brother Waltão o link...

Olha o que ele me manda de volta... Nada como poder manipular a realidade...

boa, meu velho





P.S.: Para ver outras ilustrações e manipulações do Waltão entre aqui ó: http://www.madmonsterland.blogspot.com/

sexta-feira, agosto 07, 2009

Curtindo a vida adoidado





Dando uma olhada na filmografia de John Hughes, diretor e roteirista que morreu ontem, nos Estados Unidos, constatei que sua obra-prima, "Curtindo a vida adoidado", foi traduzido em Portugal como "O rei dos gazeteiros". O coração do cara já tinha resistido a isso, mas ontem parou de bater depois de uma caminhada. Era jovem, ainda, 59 anos. Mas curtiu a vida adoidado! Era um gazeteiro de marca maior.

n.a.: A conversa com o Monstrolândia sobre isso foi engraçada.

Teoria, na prática




Às vezes a gente passa muito tempo planejando uma coisa e na hora da execução nada sai como foi pensado previamente. Normal. Por isso eu recomendo passar menos tempo planejando e mais horas vivendo de fato, saca?

É como o meu amigo Neil Armstrong que passou a viagem inteira para lua, lá em 69, há 40 anos, decorando a famigerada frase com a qual entrou para a posteridade:

That's one small step for a man
One giant leap for mankind

Resultado? Quando pisou no satélite suprimiu o 'a' de sua frase, que em vez de 'um homem' ficou 'o homem'. Ora, 'o homem', no contexto, é o mesmo que 'humanidade' e a brilhante setença, apesar de não perder o brilho, ficou errada. Tudo bem, a humanidade ou 'o homem' aqui na terra entendeu o que ele quis dizer, mas imagine o pobre Armstrong sendo perseguido por 40 anos pelo fantasma do artigo indefinido...

Pois é. Por isso, às vezes, deixar por conta do improviso é o melhor remédio. Evita a tensão prévia e expia a culpa de não ter saído perfeito. Mais ou menos como fez Edmund Hillary, quando escalou o monte Everest, 16 anos antes do feito de Armstrong. Alguém lhe perguntou por que escalara o monte - esses repórteres e suas perguntas inteligentes! - e ele disse: "Poque ele estava lá".

O importante é o que se conquista e não o que se diz ao mundo sobre isso. Né não?

E não perder fazendo planos, mas ações.

E já que o tema são frases de impacto e incentivo, ainda fico com o bom e velho "olho de tigre"...