sexta-feira, agosto 07, 2009
Teoria, na prática
Às vezes a gente passa muito tempo planejando uma coisa e na hora da execução nada sai como foi pensado previamente. Normal. Por isso eu recomendo passar menos tempo planejando e mais horas vivendo de fato, saca?
É como o meu amigo Neil Armstrong que passou a viagem inteira para lua, lá em 69, há 40 anos, decorando a famigerada frase com a qual entrou para a posteridade:
That's one small step for a man
One giant leap for mankind
Resultado? Quando pisou no satélite suprimiu o 'a' de sua frase, que em vez de 'um homem' ficou 'o homem'. Ora, 'o homem', no contexto, é o mesmo que 'humanidade' e a brilhante setença, apesar de não perder o brilho, ficou errada. Tudo bem, a humanidade ou 'o homem' aqui na terra entendeu o que ele quis dizer, mas imagine o pobre Armstrong sendo perseguido por 40 anos pelo fantasma do artigo indefinido...
Pois é. Por isso, às vezes, deixar por conta do improviso é o melhor remédio. Evita a tensão prévia e expia a culpa de não ter saído perfeito. Mais ou menos como fez Edmund Hillary, quando escalou o monte Everest, 16 anos antes do feito de Armstrong. Alguém lhe perguntou por que escalara o monte - esses repórteres e suas perguntas inteligentes! - e ele disse: "Poque ele estava lá".
O importante é o que se conquista e não o que se diz ao mundo sobre isso. Né não?
E não perder fazendo planos, mas ações.
E já que o tema são frases de impacto e incentivo, ainda fico com o bom e velho "olho de tigre"...
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