segunda-feira, maio 11, 2009

Bobagens, meu filho, bobagens...


A semana passada foi campeã no quesito bobagens. Só de frases esdrúxulas e - literalmente - malditas de governantes e afins tivemos um sem-número. É isso mesmo que você está pensando: mais de cem.

O nosso presidente tinha começado a sessão cretinice reafirmando que considera hipocrisia a discussão sobre o uso de passagens aéreas pela câmara. Faça um teste e digite no Google as palavras "Lula + hipocrisia". Você vai ver que não é a primeira vez que nosso presidente usa o termo para acabar com uma discussão. Aliás, ele já virou mestre em usar essa palavra. É uma espécie de metalinguagem. Com aquela hipocrisia que lhe é peculiar ele sai com o termo a torto e a direito para rebater acusações, evitando assim, maiores manifestações sobre os casos... Se é hipocrisia agora, vai ser no próximo mandato. E no próximo. E no próximo... Fudeu, né? Nunca mais vai ser mudado isso... E agora presidente?

Bom, dias depois, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) saiu-se com a pérola de estar "se lixando para a opinião pública". Essa dispensa maiores comentários...

Mas pouco se falou da declaração de Roberto Jefferson, feita entre a do presidente Lula e a do relator do conselho de ética - o mais legal é que ética é sempre questão de ótica, saca?. O líder do PTB, Roberto Jefferson, soltou uma verdadeira afronta a inteligência de qualquer interlocutor. Entre outras costumeiras asneiras, sobre o terceiro mandato do presidente Lula e tals, ele disse que "considera que a justiça foi feita no caso do Mensalão, já que o esquema foi desfeito". Genial, não? Uma ótica distorcida para uma ética deturpada... Amo o jornalismo que faço, mas às vezes gostaria de fazer jornalismo político, para ouvir uma bizarrice dessa às vésperas do dias das mães, e então perguntar:
"Senhor Roberto, já que a data está próxima vou usar uma mãe como exemplo, e já que o senhor é político, vou usar a mãe de um político. Ok? Qualquer um, tá? Não necessariamente o senhor. E não necessariamente sua mãe. Mas seguindo esse raciocínio, um sujeito que passasse 365 dias de um ano estuprando a tal mãe de um político, tendo sido descoberto e fugido do país, teria a justiça sido feita pelo fato de o estuprador não estar mais fudendo a puta velha?


Obs: o velha é porque mães de políticos são geralmente de idade avançada e o puta é pelos filhos que elas têm.

Um comentário:

Walter Junior disse...

Pois, é! Por isso estou pouco me lixando para essa hipocrisia! Hehehehe!