A autora, recém-formada e talentosa jornalista, fala do poder mágico dessas cinco palavras e em meio a exemplos bem engraçados e muito bem descritos, fecha com a idéia – aqui, adaptada - que “Por conta da probabilidade, permite-se arriscar. Corre-se o risco de viver intensamente e, com certeza, de ser mais feliz.”
Imediatamente associei à música "O último dia", de Paulinho Moska, outro sujeito que escreve – e canta – coisas muito bacanas. Olha o vídeo aí, generosamente "cedido" pelo Youtube.
“O que você faria se só lhe restasse esse dia?” é a indagação principal do cantor, na faixa gravada em 1995, há exatos 13 anos, que segue numa sucessão de ações intensas e até desvairadas. Mas sempre intensas.
Bem como fez o Chico Buarque, ainda 24 anos antes, em 1971, com Construção. “Amou daquela vez como se fosse a última”.
Uma semana com o texto na cabeça – é, ele mexeu mesmo comigo! – e a música do Moska martelando em minha mente...
Acabei concluindo que na verdade, a coragem de viver intensamente está associada à sensação de como se fosse “o último dia” da sua vida. Mas está ainda mais pra “viva, como se fosse a primeira vez que faz isso”.
E não é que é verdade? Não é o frescor da novidade o grande responsável pelo prazer em arriscar nas pequenas coisas e atitudes da vida cotidiana?
O primeiro beijo. O primeiro carro. O primeiro disco (ah, eu ainda sou do tempo do vinil). Pois é. Tudo como se fosse a primeira vez. E a primeira transa, hein? Primeiro emprego, primeira aula, primeiro livro, primeiro filme. E o primeiro filho? Nossa!
Frescor, prazer, surpresa!
E por que eu ainda ouço Paulinho Moska e uma música composta e gravada lá em 1995?
Ah, porque sempre o faço como se fosse a primeira vez. Intensamente como se fosse a última, é claro. Mas sempre com a surpresa e, principalmente, o prazer da primeira vez.
Afinal, bem disse a autora do texto: A vida é curta e só se vive uma vez!
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